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São Jerônimo, RS, Brazil
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

 JUSTIÇA DAS AFLIÇÕES

As compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra somente poderão ser desfrutadas na vida futura. Sem a certeza da vida futura, os ensinamentos de Jesus não teriam o menor sentido.
Mesmo com essa certeza, é difícil entender a utilidade do sofrimento para que alguém possa ser feliz.
Alguns dizem que é para ter mais mérito. 
Então, surge as perguntas: por que uns sofrem mais do que os outros? Por que uns nascem na miséria e outros na riqueza, sem nada terem feito para justificar tal condição? Por que, para uns, nada dá certo, enquanto que para outros tudo parece sorrir?
E o que é ainda mais difícil de compreender é ver as coisas boas e más divididas de forma tão desigual entre viciosos e virtuosos. 
Difícil, também, é ver os bons sofrerem ao lado dos maus, que prosperam. 
A fé na vida futura pode nos consolar e nos levar a ter paciência, mas não explica essas desigualdades, que parecem desmentir a Justiça Divina.
Desde que se admita a existência de Deus, essa existência só pode ser de perfeição absoluta.
Deus deve ser todo poder, todo justiça e todo bondade, sem o que não seria Deus.
Sendo Ele soberanamente bom e justo, não pode agir com parcialidade, beneficiando a uns e prejudicando a outros.
Então, as contrariedades da vida têm uma causa, e uma vez que Deus é justo, essa causa também deve ser justa. 
Pelos ensinamentos de Jesus, Deus habilitou os homens para compreenderem o motivo de tantas diferenças.
Ele vem hoje, através do Espiritismo, esclarecer que somente as existências anteriores podem explicar a desigualdade na divisão do bem e do mal entre os homens.

Evangelho cap. 5, item 3


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