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São Jerônimo, RS, Brazil
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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

 OS TORMENTOS VOLUNTÁRIOS.

O homem está sempre buscando a felicidade que lhe escapa sem cessar, porque a verdadeira felicidade não existe na Terra. Entretanto, apesar dos sofrimentos desta vida, o homem poderia desfrutar de uma relativa felicidade se não a buscasse nas coisas perecíveis e nos prazeres materiais.
A felicidade deve ser procurada nas realizações da alma, que são uma antecipação dos prazeres celestes imperecíveis.
Em vez de procurar a paz no coração, única felicidade real aqui na Terra, o homem procura tudo aquilo que pode agitá-lo e perturbá-lo. Curiosamente, parece criar de propósito tormentos voluntários que só a ele caberia evitar.
Haverá tormentos maiores do que aqueles causados pela inveja e pelo ciúme? Para o invejoso e para o ciumento, não há repouso; estão sempre excitados pelo desejo, e o que eles não têm e os outros possuem lhe causa insônia. O sucesso de seus rivais os perturba, seu único interesse é o de menosprezar os outros.
Toda sua alegria consiste em estimular, nos insensatos como eles, a fúria do ciúme que eles próprio possuem.
Pobres criaturas! Nem sonham que talvez amanhã tenham que deixar todas essas futilidades, cuja ambição envenena suas vidas! As palavras " Bem-aventurados os aflitos, pois serão consolados" não podem ser aplicadas a eles, pois suas preocupações não terão recompensa no céu.
Aquele que se contenta com o que tem, poupa-se de vários tormentos, pois vê sem inveja aquilo que não é seu e não procura parecer mais do que é. É sempre rico, pois, ao olhar para baixo, em vez de olhar para cima, verá sempre pessoas que possuem ainda menos. 
É calmo, ao não criar necessidades ilusórias, e a calma é sempre uma felicidade em meio às tempestades da vida.

Evangelho, cap. 5, item 23

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